>>322Rato, primeiramente que "raça" é um conceito biologicamente inválido, porque a genética moderna mostra que “raça” como categoria biológica não tem base científica sólida, humanos compartilham mais de 99,9% do DNA, e as variações dentro de grupos supostamente "raciais" são frequentemente maiores do que entre esses grupos, O que se chama de "raça" muitas vezes é, na prática, uma construção social baseada em características físicas, cultura ou origem geográfica, não um grupo coeso do ponto de vista genético.
Segundamente que judeus são um grupo etnorreligioso, não uma raça. Porque O judaísmo é melhor definido como um grupo etnorreligioso, ou seja, uma comunidade unida por elementos culturais, históricos, linguísticos e religiosos. Existem judeus de diferentes origens étnicas, como ashkenazitas (Europa Central e Oriental), sefaraditas (Espanha e Portugal), mizrahim (Oriente Médio e Norte da África), etíopes, indianos, chineses, entre outros — com aparências, culturas e línguas bastante distintas, isso por si só invalida a ideia de "raça judaica", pois não há uniformidade biológica nem mesmo genética entre todos os judeus.
Terceiramente que a "Lei do Retorno" de Israel é uma política legal, não uma definição racial, porque a "Lei do Retorno" permite que pessoas com pelo menos um avô judeu imigram para Israel. Isso é uma política de cidadania baseada em afinidade cultural e histórica, não em critérios raciais. Além disso, o status de "judeu" para imigração e o status de "judeu" para efeitos religiosos dentro de Israel não são a mesma coisa — há casos em que alguém pode se qualificar para a Lei do Retorno, mas não ser considerado judeu pelo rabinato.
Quarto, que judeus ateus não provam que o judaísmo é uma raça, o fato de haver judeus ateus mostra que a identidade judaica pode ser cultural ou étnica, além de religiosa, mas isso ainda não justifica chamar os judeus de "raça". Ser ateu e ainda se identificar como judeu é possível da mesma forma que alguém pode se identificar como "ex-católico", "muçulmano cultural", ou pertencer a qualquer tradição marcada por história e valores culturais, mesmo sem prática religiosa.
Quinto, que David Ben Gurion e outros judeus seculares enxergavam o judaísmo como identidade nacional, não racial. Porque Ben Gurion, como muitos sionistas seculares, via o judaísmo como uma nação histórica com direito a autodeterminação, algo parecido com um povo, não uma raça. A ideia sionista original não era baseada em racismo, mas em nacionalismo cultural e histórico, com foco na língua hebraica, na terra de Israel e na continuidade de um povo com raízes milenares.
E até onde eu sei, se tu não for burro igual o ratão de QI 83, o satanismo laveyano não nada haver e nenhuma ligação com judaísmo, porque
O judaísmo é uma religião monoteísta das mais antigas do mundo, centrada na crença em um Deus único (YHWH) e em princípios éticos e morais derivados da Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia), e o conceito de "Satã" no judaísmo é muito diferente do satanismo ou do conceito cristão. No judaísmo tradicional, “Satã” (do hebraico ha-satan, “o acusador”) é um anjo a serviço de Deus, não um ser maligno rival de Deus.
Portanto, acusar judeus de "adorarem Satã" é um absurdo teológico e lógico, é igual acusar cristãos de adorarem Judas.